E é olhando pra trás,diante de tantos erros,arrependimentos,tropeços...
Que me ergo.
É quando me sinto mais fraca... que encontro minhas forças.
O que eu sou? Não sei. Ninguem sabe. Ninguem ousou descobrir.
O que eu espero? Que não esperem nada. Nem de mim,nem da minha estória.
Que não espere nada do meu caminho,que não espera que eu me torne.
Que apenas queira.
Que apenas deseje.
Que apenas viva o querer,viva o desejar.
O que eu descubro?
Que sou cada vez mais diferente do que idealizava.
Que sou cheia de defeitos.
Que talvez quisesse ser diferente pra agradar quem não valia muito a pena.
Que não quisesse ser eu mesma com medo de não ser aceita.
E nem sempre a gente acha que aprende com a vida. Mas aprende,aprende sim.
Aceitar o que se aprende é que é difícil.
Até porque aquilo que não se aprende,aquilo que não existe é muito mais fácil de aceitar.
O que não existe não dói.
O que não existe não sugere dor.
Mas e quando se começa a viver aquilo que não existe?
Aquilo passa a existir?
Então tudo o que não doía... passa a doer?
E você aprende com o que existe e com o que não existe mas passou a existir?
E com a vida cheia de dor,de angústia,penso ainda... Ah! Como é bom sentir...
E quando dói demais te anestesia e quando você se pega pensando... Já não pensa mais.
Sim. A minha beleza? Viver. E saber que nada na vida é perfeito.
É saber que nas imperfeições que encontro o que procuro.
Que me quero cada vez mais.
Mas que não me supro cada vez mais.
E nesse quebra-cabeça eu me encaixo... eu te encaixo?
E tem espaço?
Nessa estória,nesse caminho,nessa vida?
Eu me quis tanto que esqueci de te querer?
Mas querer quem? Ninguem existe...
Era fantasia ou realidade?