E mais uma vez me perco em contradições! Vou na contramão da razão e sigo os passos do meu coração! Não quero saber de falsas promessas,não quero definições e julgamentos sobre o que sou ou o que pensam que eu sou. Definições são asfixiantes e eu gosto é de liberdade! Liberdade pra ser tudo o que sou e mostrar o que não sou! Quero mais e quero o menos também. Quero ir mas ter pra onde voltar quando quiser e se quiser. Não tenho meias vontades! Eu quero e quero inteiro! Se você acha que eu vou,talvez eu volte. E se você quer que eu volte... quem sabe eu não vou? Não vim aqui pra satisfazer vontade de ninguém. E se você não está satisfeito,desculpa, eu estou! Temos o "Cacuete"(será que é assim que se escreve?) de vestir uma máscara de hipocrisia pra agradar todos a nossa volta? Onde a educação se confunde com a falsa cordialidade? Até onde a gente se desagrada pra poder agradar? E até onde iríamos pra manter a máscara intacta? A ponto de vestir a mentira e transformá-la em verdade? A ponto de trair, a ponto de "sacanear"? Até que ponto? Não, não respeitamos mais o ponto. A frase não se acaba mais com um ponto

A gente sempre se pergunta se vai encontrar o amor e quando encontra,será que reconhece? Por que desejar ser feliz para sempre quando se é apenas feliz? Será que conseguindo tudo o que sempre desejou da vida se pára de desejar? E se parar? O que acontece? Até onde pode ir a vontade de alguém? E quando se deve parar? Se deve parar? E o que fazer quando não se consegue nada do que almejou mas se é feliz mesmo assim? Continuar lutando pelo que ainda não se tem ou se contetar com tudo o que conquistou? Onde ultrapassamos a linha tênue de acomodados para ambiciosos? Como viver? A gente só sabe vivendo... Mas como suprir tantas dúvidas cotidianas? Dizem que a gente morre ainda aprendendo,então... quando se acaba esse aprendizado? E se ele não acaba, qual o motivo de existir. E em contraponto, eu pergunto, por que tudo que tem um começo deve ter um fim? Simplesmente pra satisfazer necessidades medíocres de uma vida vazia e fútil de alguém que nao sabe como viver? Esse alguém? Eu,você,ele e todos aqueles que sofrem de crises existenciais! Somos fúteis,medíocres e contraditórios... Nem eu mais sei o que escrevo nessas linhas de desabafo! Melhor parar antes que eu me reconheça uma louca dentro dessa minha deliciosa loucura!

Nem sempre fui assim.
Acho que nem sempre fomos.
A gente muda a cada segundo e nem percebe
o que deixou pra trás.
A gente pensa tanto no que está por vir
que esquecemos no que acontece agora!
Quem é esse que tá do teu lado?
Você sabe o nome do faxineiro do seu condomínio?
Desde quando "amar o próximo" virou algo tão banal e hipocritamente usado?
Quem é você? Quem sou? E o que somos?
Somos parte ou somos todo?
Desde quando sou mais importante que o outro?
E desde quando o outro é mais importante do que eu?
Quais são as minhas prioridades? São diferentes das suas?
Ou são tão parecidas que se chocam? Se fossem diferentes se encaixariam?
Até quando a gente vai banalizar e tentar racionalizar os sentimentos?
Até quando a gente vai fechar os olhos pro mundo real?
Até quando a gente vai ser camada?
Até quando a gente vai ser tão ôco?
Até quando a gente vai ser tão diferente enquanto age tão parecido?
Até quando a gente vai conseguir viver assim?
É uma aposta? Então eu aposto.
Até quando?