Dedicado a um amigo raro...
E mais uma vez esse coração de pedra é despedaçado até virar areia. Ruiu o meu castelo e a esperança voa junto com a brisa que me refresca, que seca e esfria a quentura das lágrimas...
Sem sono, sem fome, sem paciência, sem você, sem tudo.
Escrevi uma estória sem começar.
Aprendi que o amor não é uma via de três mãos.
E dói. E não pára de doer. E não me iludo achando que vai parar. Porque essa eterna dor efêmera se delicia com cada canto de sentimento, com cada resquício de saudade, com cada apelo de carência. E sinto raiva de você, da ilusão que construí, dos sonhos que sonhei e do que vivi sem viver. Tenho raiva de você, tenho raiva de mim.
E daqui só enxergo você, só enxergo o que não fomos.
E eu? Como é que fico?
Sem vc, sem nós... só com o "eu".
E "eu" agora devia bastar mas não basta. Embora eu não queira,embora não mereça... "Você" é o bastante.
E lá se vai com vc mais uma estória, um pedaço de mim e do que eu fui pra você.
E não resta nada do que você devia ter sido pra mim. E fica a saudade do que não existiu e a nostalgia do que não houve.
E fica... E vai...